A França tem uma nova seleção de restaurantes estrelados pelo Guia Michelin. A edição de 2024 foi apresentada em cerimônia no fim de março e 62 novos restaurantes entraram para o almejado guia.
Ao todo, dois restaurantes receberam a distinção máxima de três estrelas, enquanto oito novas casas receberam duas estrelas e 52 estabelecimentos obtiveram a primeira estrela.
Novos três estrelas Michelin
O La Table du Castellet ganhou a distinção máxima do Guia Michelin sob comando de um chef de apenas 35 anos. Ele é Fabien Ferré, o chef francês mais jovem a ter três estrelas.
O restaurante fica no Hotel du Castellet, na cidade de Le Castellet, na região de Provence-Alpes-Côte d’Azur. A Provence, inclusive, é fonte para os produtos vegetais e botânicos usados nas criações do chef, que resultam em dois menus: um de expressão vegetal com quatro ou seis tempos, entre 160 € e 210 € (cerca de R$ 865 e R$ 1.135), e outro de expressão marinha com quatro ou seis tempos, entre 195 € e 260 € (cerca de R$ 1.050 e R$ 1.400).
A outra casa a obter três estrelas fica em Paris. É o Le Gabriel, aberto há nove anos dentro do hotel cinco estrelas La Réserve. Quem pilota os fogões é o chef Jérôme Banctel, que trabalha com os sabores da Bretanha, sua terra natal, e de suas viagens ao redor do mundo.
São servidos três menus. O “Escales” é servido no almoço em três etapas por 98 € (cerca de R$ 530). No almoço e no jantar, o “Virée” tem sete tempos e reflete as memórias do chef na Bretanha por 278 € (R$ 1.500). Por fim, o “Périple” é apresentado no almoço e no jantar como uma “odisseia” em sintonia com as inspirações do chef, em que aparecem fusões de vários países. O de sete etapas sai por 298 € (R$ 1.610) e o de nove etapas sai por 348 € (R$ 1.880).
Outros destaques
Oito novos restaurantes receberam duas estrelas pelo guia. Um deles é o Jules Verne, no segundo andar da Torre Eiffel. Outro destaque com duas estrelas na Cidade Luz é o L’Orangerie, dirigido pelo chef Alan Taudon dentro do Four Seasons Hotel George V.
Em relação à primeira estrela, o guia elegeu 52 novas casas com a distinção, sendo que 23 delas foram abertas em 2023.
Um destes novos restaurantes, por exemplo, é o l’Espadon, dentro do Hôtel Ritz, dirigido pela chef Eugénie Béziat. Vale destacar que, ao todo, Paris soma 95 restaurantes com uma estrela, se consolidando como o principal destino gastronômico da França, de acordo com o Guia Michelin.
No âmbito da sustentabilidade, nove estabelecimentos do país europeu receberam uma estrela verde, que chancela casas com compromissos sustentáveis – a França é o país com mais estrelas verdes no mundo, somando 94 restaurantes com a distinção.
No total, com a nova seleção, a França passa a ter 639 restaurantes estrelados pelo Guia Michelin. São 30 com três estrelas; 75 com duas e 534 com uma. As recomendações podem ser encontradas no site oficial e no aplicativo, mas os que quiserem comprar a edição impressa de 2024 devem desembolsar 29 € (R$ 156), disponível nas livrarias francesas.
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